domingo , abril 28 2024

Casos de dengue seguem estáveis em Cruz Alta

– A principal arma é a conscientização da população no combate ao mosquito-

Há mais de um ano que, o município de Cruz Alta não tem a confirmação de casos de dengue. Mas, sol, calor e chuvas passageiras, elementos típicos da estação mais quente do ano, muito comum nestes últimos dias, é o ambiente propício para a reprodução do mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue, zika e chikungunya. Adelita Lopes, da Vigilância Ambiental, alerta que o Aedes fica mais ativo no verão. “A alta temperatura age a favor do mosquito, pois lhe dá condições mais propícias à multiplicação”.

Outro motivo para a disseminação do vetor é o armazenamento de água em casa nessa época do ano, devido à queda no volume dos reservatórios em algumas regiões. Essa reserva pode se tornar criadouro do mosquito, caso a pessoa não tome os devidos cuidados. Portanto, mais do que nunca, a palavra-chave é prevenção. “A principal arma é a conscientização da população no combate ao mosquito”. Com medidas simples e alguns cuidados básicos, Adelita salienta que as pessoas podem contribuir para inibir o surgimento das larvas, evitando a proliferação do mosquito.

Em janeiro, o município realizou o Levantamento de Índice Rápido de Aedes (Lira), alcançando o parâmetro de risco médio. A metodologia permite o conhecimento, por amostragem, da quantidade de imóveis com a presença de recipientes com larvas do mosquito transmissor da dengue.

SINTOMAS

Quando não tratada adequadamente, a dengue, pode levar à morte ou deixar sequelas. Os principais sinais percebidos são febre, dor de cabeça (cefaleia), dor no corpo, dor nos músculos (mialgia) e nas articulações (artralgia) e erupção cutânea (exantema). “Assim que aparecerem os sintomas, o paciente deve procurar rapidamente o atendimento de saúde para ser examinado por um médico e realizar os exames laboratoriais como hemograma e sorologia”.

RECOMENDAÇÕES

Existem várias formas de evitar o surgimento das larvas do Aedes aegypti. Veja as principais:

– Reservatório: Mantenha sempre bem tampados caixa d’água, tonéis, barris ou qualquer reservatório de água. Lave-os, pelo menos uma vez por semana, com água e sabão;

– Lixo: Coloque garrafas usadas viradas com a boca para baixo ou deixe-as tampadas. Não jogue lixo em terrenos ou acumulado em casa. Coloque todo o resíduo em sacos plásticos fechados e mantenha as lixeiras tampadas;

– Calha: Mantenha as calhas sempre limpas, retirando as folhas e galhos para facilitar a passagem da água. Evite também água da chuva acumulada sobre a laje;

– Animais: Limpe com escova ou bucha os potes de água dos animais e troque a água diariamente;

– Plantas: Encha os pratinhos ou vasos de planta com areia até a borda. Os vasos de plantas aquáticas devem ser lavados com água e sabão toda semana;

– Pneus: Se for guardar pneus velhos em casa, retire toda a água e mantenha-os em locais cobertos, protegidos da chuva.

Adelita esclarece que o mosquito leva de oito a dez dias para se desenvolver, por isso é importante fazer vistorias em casa e no quintal em dias fixos da semana. “Fazer a vistoria a cada sete dias garante que estaremos sempre impedindo o mosquito de nascer”. Para quem vai viajar neste período de verão, a profissional orienta a fechar as tampas de vasos sanitários e de ralos pouco usados, de fechar os ralos dos banheiros e de guardar a vasilha de água e de comida dos animais de estimação se não houver ninguém para tomar conta da casa. “Quem for viajar deve guardar tudo para não pegar chuva no quintal”.

Mais informações podem ser adquiridas diretamente com a Vigilância Epidemiológica, pelo telefone 3324 3869.

 

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