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Rainha Elizabeth II, a mais longeva britânica, morre aos 96 anos

Monarca britânica estava em sua residência de férias, o Castelo de Balmoral, na Escócia. Ela teve o reinado mais longo da história do Reino Unido.

Rainha Elizabeth II morreu nesta quinta-feira (8) aos 96 anos no castelo de Balmoral, na Escócia. O anúncio foi feito pelos canais oficiais da família real britânica.

“A rainha morreu pacificamente em Balmoral esta tarde. O rei e a rainha consorte permanecerão em Balmoral esta noite e retornarão a Londres amanhã”, informou a Casa Real britânica no Twitter.

Os quatro filhos da rainha, Charles, Anne, Andrew e Edward, foram até a Escócia quando foi anunciado que a rainha estava sob supervisão médica. Seu neto, o príncipe William, também foi até o castelo de Balmoral. À tarde, veio a notícia do falecimento. O reinado de 70 anos faz de Elizabeth a rainha britânica mais longeva da história.

 

Rainha Elizabeth II no castelo de Balmoral, na Escócia, em 6 de setembro de 2022 — Foto: Jane Barlow/Divulgação via Reuters
Rainha Elizabeth II no castelo de Balmoral, na Escócia, em 6 de setembro de 2022 — Foto: Jane Barlow/Divulgação via Reuters

Com a morte de Elizabeth, seu filho mais velho, o agora rei Charles, assume o trono do Reino Unido e de outros 14 países que têm o monarca britânico como chefe de Estado, como Austrália e Canadá.

Em seu primeiro comunicado oficial como rei, Charles disse que “a morte da minha amada mãe, a Vossa Majestade a Rainha, é um momento de grande tristeza para mim e para todos os membros da minha família”.

Rei Charles divulga comunicado sobre a morte de sua mãe, a rainha Elizabeth II — Foto: Reprodução

Rei Charles divulga comunicado sobre a morte de sua mãe, a rainha Elizabeth II — Foto: Reprodução

Rainha Elizabeth II no pronunciamento de Natal no Castelo de Windsor. Foto tirada em 24 de dezembro de 2020 — Foto: Victoria Jones/Pool via Reuters
Rainha Elizabeth II no pronunciamento de Natal no Castelo de Windsor. Foto tirada em 24 de dezembro de 2020 — Foto: Victoria Jones/Pool via Reuters

A saúde da monarca foi motivo de crescente preocupação desde outubro do ano passado, quando foi revelado que ela passou uma noite hospitalizada para ser submetida a “exames” médicos que nunca foram detalhados. Desde então, ela reduziu consideravelmente sua agenda, com aparições em público cada vez mais raras e sendo observada caminhando com dificuldade, com o auxílio de uma bengala.

O evento preocupante mais recente foi a cerimônia de nomeação da nova primeira-ministra britânica, Liz Truss, na terça-feira (6). Na ocasião, Elizabeth II transferiu, pela primeira vez na história, a cerimônia para o Palácio de Balmoral, onde ela estava. Até então, todos os premiês anteriores haviam sido nomeados no Palácio de Buckingham, em Londres.

Uma foto do encontro divulgada pelo Palácio de Buckingham, que mostra a rainha cumprimentando Truss, provocou inquietação porque, segundo analistas, a mão da rainha parecia muito arroxeada.

Em maio, Elizabeth II foi substituída por Charles na abertura oficial dos trabalhos no Parlamento do Reino Unido. Também foi a primeira vez que um monarca não presidiu essa sessão.

A participação da rainha foi reduzida nas festividades do Jubileu de Platina, série de eventos que celebrou os 70 anos de seu reinado, no início de junho. Além da agenda enxuta, ela cancelou participação em uma missa durante o evento por se sentir indisposta.

Desde os primeiros problemas de saúde, no entanto, o Palácio de Buckingham falou muito pouco ou emitiu notas contidas sobre o estado de saúde da rainha, sempre se referindo aos problemas como indisposições.

Fonte: G1

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