quinta-feira , fevereiro 13 2025

Núcleo de Justiça Restaurativa completa dois anos de atividades em Cruz Alta

Justiça Restaurativa nas Escolas: estudantes são acolhidos com Práticas Circulares de boas-vindas no volta às aulas.

Resultado do compromisso e da parceria entre a Prefeitura de Cruz Alta e o Poder Judiciário foi lançado oficialmente, em 15 de fevereiro de 2023, o Programa Municipal de Pacificação Restaurativa e estruturou-se o Núcleo de Justiça Restaurativa – Lei nº 3242/2021 – visando atender aos interesses da comunidade para a resolução pacífica de conflitos, a prevenção das violências e a promoção da Cultura de Paz no ambiente escolar.

Para o retorno às aulas, os facilitadores da Justiça Restaurativa que trabalham nas escolas estarão recepcionando suas turmas com uma Prática Circular de boas-vindas, visando acolher e integrar os estudantes. Essa proposta, elaborada pela coordenadora do Núcleo JR Liege Suptitz, é uma técnica estruturada, objetiva e simples de aplicar, com potencial de conectar as pessoas, trazendo harmonia ao ambiente e fluidez às aulas. A pretensão do Núcleo JR é, no decorrer do ano, implementar essa e outras ferramentas preventivas e restaurativas na rede de ensino de Cruz Alta, fomentando a Cultura de Paz.

A construção de um ambiente escolar saudável e colaborativo é fundamental para a aprendizagem e para o desenvolvimento integral dos alunos, estimulando a aquisição de habilidades, fortalecendo as relações interpessoais e promovendo um espaço seguro para a convivência. No contexto educacional, a Justiça Restaurativa vem se consolidando como uma abordagem inovadora, alinhada diretamente ao ODS 4 da ONU, que visa assegurar uma educação inclusiva, equitativa e de qualidade, promovendo oportunidades que ultrapassam os muros escolares e beneficiam a vida de todos.

Ofertar momentos de diálogo e conexão em meio à rotina curricular, além de criar um clima de confiança, respeito e autorresponsabilidade, melhora a concentração dos alunos e o interesse pelo conhecimento, afirma Liege Suptitz. As práticas da Justiça Restaurativa permitem aos participantes compartilharem experiências e sentimentos, promovendo a empatia, o senso de pertencimento, a valorização e o reconhecimento de cada um, estimulando a colaboração mútua, a criatividade, o protagonismo não apenas na escola, mas também na vida pessoal e profissional futura.

Pesquisas apontam que um ambiente acolhedor e seguro, onde há o incentivo de falar sem julgamento, propicia o bem-estar emocional e favorece os processos cognitivos, condição imprescindível para o aprender. Levar a Justiça Restaurativa para as salas de aulas contribuirá para fortalecer os laços entre alunos e professores, prevenindo conflitos e transformando a cultura escolar, incentivando valores essenciais que trarão impactos positivos para toda a comunidade, aponta Liege Suptitz.

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