O período de férias pede atenção especial em relação ao sarampo, já que as pessoas costumam viajar mais, aumentando os riscos de contágio para aquelas que ainda não estão imunizadas adequadamente contra a doença altamente transmissível. Para se proteger, segundo a Enfermeira da Vigilância Epidemiológica, Joice Miron Grenzel, é fundamental estar com calendário vacinal em dia, especialmente quem vai se deslocar para outros municípios e regiões dentro e fora do Rio Grande do Sul onde há a circulação do vírus, e também o exterior, com pelos menos 15 dias de antecedência. “O chamamento nesta época de férias é bem importante, pois as pessoas circulam por vários locais e é fundamental estar vacinado”.
Joice explica que o Sistema Único de Saúde (SUS) disponibiliza a vacina tríplice viral como principal forma de prevenção contra o sarampo. Vacinar é importante para evitar complicações como cegueira e infecções generalizadas que podem levar a óbito. O calendário básico de vacinação oferece duas vacinas contra o sarampo. A primeira é aos 12 meses de idade, com a tríplice viral, que protege também contra a rubéola e a caxumba. A proteção precisa ser completada aos 15 meses com uma dose da tetra viral, que imuniza para as mesmas três doenças mais a varicela (ou catapora). Adolescentes e adultos até 29 anos devem estar imunizados com duas doses, já para a população de 30 a 59 anos uma única dose é necessária. “O intervalo entre a vacina contra a Covid-19 e a do sarampo, é de 15 dias”.
Para se vacinar, basta se dirigir a uma Estratégia de Saúde da Família (ESF), que possua sala de vacinação, ou ao Centro de Saúde da Mulher e da Criança, portando o cartão de vacinação e um documento. “Aqueles que por algum motivo não possuem o cartão também devem procurar a unidade mais próxima, onde a situação vacinal será avaliada e a atualização feita conforme recomendações do calendário básico de vacinação”. Ela lembra que transmissão do sarampo, que ocorre por meio da tosse, espirro e da fala, é tão ou mais facilitada quanto à da Covid-19. Desta forma, a maior medida de controle para a contaminação é saber identificar imediatamente um caso suspeito. O sinal para a identificação de um paciente é a combinação de três sintomas: febre e manchas vermelhas pelo corpo, acompanhado de tosse ou coriza ou, ainda, conjutivite.
Fonte: Prefeitura Municipal De Cruz Alta