quinta-feira , fevereiro 13 2025

PF faz operação contra empresa suspeita de fraude em licitações e apura contrato firmado com a própria corporação

Estão sendo cumpridos 26 mandados de busca e apreensão em endereços localizados no Distrito Federal

PF faz operação — Foto: Divulgação/PF

A Polícia Federal cumpre mandados de busca e apreensão contra um grupo de empresas suspeito de fraude em licitações na área de terceirizações e mira um contrato firmado com a própria corporação. O principal alvo da operação é a empresa R7 Facilities, que possui ao menos 54 contratos com o governo federal que somam R$ 557,7 milhões.

Estão sendo cumpridos 26 mandados de busca e apreensão em endereços no Distrito Federal. As investigações começaram em abril de 2024 e atingem empresas identificadas como sendo do mesmo grupo. Elas possuem vínculos societários, familiares e trabalhistas e, segundo apuração, teriam se associado para a prática de fraudes em licitações.

Um dos alvos é o ex-deputado distrital Carlos Tabanez, policial civil aposentado. A reportagem tenta contato com sua defesa e com a empresa.

Conforme a PF, o grupo usava “laranjas” como sócios para ocultar os verdadeiros proprietários. “Os investigados teriam utilizado falsa declaração de dados perante a administração pública para obter benefícios fiscais, garantindo assim vantagem indevida frente a outros concorrentes”, informou a PF.

A PF informou que está “adotando as medidas necessárias para evitar prejuízos à continuidade dos serviços prestados”. Os fatos investigados pela corporação podem configurar crimes de frustração do caráter competitivo de licitação, uso de documentos falso, falsidade ideológica e estelionato contra a administração pública.

A operação conta também com a Controladoria-Geral da União (CGU), que informou que iniciou apuração após a publicação de notícias sobre irregularidades relacionadas à empresa no contrato firmado para manutenção da Penitenciária Federal de Mossoró, no Rio Grande do Norte. Na época, o jornal “O Estado de S. Paulo” publicou reportagens mostrando que a empresa tinha contrato para atuação no presídio, onde houve fuga de detentos, mas estava registrada em nome de um laranja em Brasília.

Fonte: O Globo

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